quarta-feira, 27 de março de 2013

Deslizes na dieta: como lidar



Bem, já que eu escrevi as regras, também tenho que escrever as exceções, né? Afinal, sempre tem!

Acho que um dos meus maiores problemas com nutricionistas é que eles geralmente acham que vivemos em um mundo ideal, onde vamos conseguir atravessar 6 meses de dieta (ou mais!) sem cometer nenhum deslize. Mas é fato: em qualquer dieta de longo prazo, os deslizes vão acontecer. Acho que simplesmente proibi-los ou fingir que eles não existem só atrapalha. Melhor reconhecer sua ocorrência e lidar com eles, de modo a mantê-los em um mínimo de frequência, com o mínimo de estragos para o andamento da dieta.

Plano de Contenção



A primeira coisa a fazer é já prever os dias de exceção à dieta, aqueles dias em que você SABE que vai deslizar, ou em que você PRECISA deslizar, para não acabar desistindo do plano todo. O seu aniversário, por exemplo. Eu me recuso a passar o meu fazendo dieta; se me obrigarem a isso, a minha reação com certeza vai ser chutar tudo pro alto: prefiro ser gorda a ser infeliz. A mesma coisa Natal e Páscoa. Poxa, são ocasiões especiais, que só ocorrem uma vez ao ano, e acho injusto fazer a pessoa abrir mão desses momentos. Podem ser outros também: uma superfesta megaespecial que nunca mais vai se repetir, um encontro com amigos que você não vê há anos...

Normalmente o conselho dado nesse tipo de ocasião é para que você continue seguindo a dieta e foque em outras coisas; que o importante no Natal é o nascimento de Cristo, não a comida; que o legal de rever o amigo de infância é conversar com ele, não a bebedeira etc. Mas, vamos combinar, Natal sem comida e amigo sem birita significa diminuir em pelo menos 50% a diversão, e só o fato de ter que ficar se restringindo, pra mim, já estraga a diversão toda!

Fora isso, eu AMO comida. Pra algumas pessoas o fator de diversão de uma festa é a música, pra outras é a pegação, pra mim, sinto muito, é sempre a comida! Então o que mais odeio são conselhos do tipo: antes de ir a uma festa (ou jantar), jante uma sopinha. Grrr. 1º: Sopinha ou franguinho grelhado não tiram nem minha fome, desde quando vão tirar minha vontade de docinho ou de vinho? O mais provável é que eu acabe comendo os dois e engorde ainda mais. 2º: Se é para chegar num jantar já "jantada", prefiro não ir. Acho isso totalmente sem cabimento.

E também não quero passar 6 meses (em média) da minha vida não vivendo, passando vontade, sentindo que estou perdendo oportunidades e momentos irrecuperáveis, seja de diversão, seja de bebedeira conjunta (haha), seja de puro hedonismo gastronômico.

Ocasiões Especiais


Dito isso, o que funciona pra mim é ter um dia em que eu possa enfiar o pé na jaca mesmo, sem me preocupar. Eu aguento a privação, desde que eu saiba que, naquele dia X, eu vou poder me esbaldar.



Porém, para que essas "ocasiões especiais" não fiquem cada vez mais comuns e acabem se tornando mais frequentes que a própria dieta (haha, já aconteceu!), estabeleci uma regra: só posso ter, no máximo, uma ocasião especial por mês. Então, se no mesmo mês tem meu aniversário e festa junina (que amo! :D), eu tenho que escolher um dos eventos para ser a minha "Ocasião Especial" do mês.

Antes da Ocasião Especial

Então já escolhi um único dia do mês pra ser a minha ocasião especial. Aí, é o seguinte: tenho que me comportar muito bem antes da dieta! Nada de pensar: "ah, já vou sair no sábado mesmo, por que não posso comer uma batata frita com bacon na sexta?". haha Não! Tenho que seguir estritamente a dieta até a ocasião especial em si. É bom que já chego nela com uma aparência melhor, mais magra, de repente já cabendo melhor numa eventual roupa especial etc. Não é tão difícil, né?

Depois da Ocasião Especial


Essa é que é a parte mais complicada: sempre dá uma imensa preguiça de voltar para a dieta, uma vez que você sai dela. Principalmente se a escapada nem estava prevista. Principalmente se você, nesse UM dia de Ocasião Especial (OE), recuperou todos os gramas que levou um mês para perder. Fica difícil manter a motivação.

Aqui, a estratégia é a seguinte: logo depois de uma OE, tem que fazer um dia de Fase 0 (desintoxicante - já vou falar disso no próximo post).  Por quê?

1) A desintoxicação, antes de mais nada, vai dar um "choque" no seu organismo, trazê-lo de volta à realidade. O excesso de açúcar, além de gorduras e toxinas trazidas com toda a comilança da OE, tem que sair do seu organismo para que você volte ao caminho certo.

2) Depois de um dia de dieta líquida, qualquer maçãzinha e queijo cottage light que você comer já parecem uma delícia e supersatisfatórios. Dá muito mais motivação do que ir pra eles direto do ovo de chocolate belga artesanal ou do parmesão italiano com vinho tinto.

3) Você vai perder em um dia de detox o peso que ganhou no dia anterior, e então pode prosseguir com a sua dieta de onde tinha parado, em vez de ter que ficar retrocedendo. Se você estava na semana 2 da Fase 3, então continua na Fase 3, semana 3. Não precisa recomeçar do zero.

A Fase 0 é um pouco sacrificante, mas acho que vale muito a pena, principalmente se for pra permitir que se aproveite uma Ocasião Especial em sua plenitude.

Ocasiões Especialíssimas - Viagens


A viagem é um problema muito maior para a dieta, e a maioria das vezes em que abandonei o barco foi em uma. E, aí, o efeito é muito mais catastrófico do que em uma OE normal, afinal a viagem sempre dura mais que um dia. Se for longa, então, cria uma rotina alimentar que, além de engordativa, costuma ser meio doida, desregula o corpo todo, e torna quase impossível simplesmente retomar a dieta quando acaba. Afinal, além de voltar pra sua rotina chata de ter que trabalhar, ainda tem que parar de comer. Depressão total. hehe

Mas, não tem muito o que fazer: me recuso a deixar de aproveitar uma viagem por causa de dieta. Conhecer a comida local, novos pratos, sabores, temperos, bebidas, é uma das partes mais legais de viajar e, portanto, é inegociável.

Nesse caso, tudo o que posso fazer é seguir o mesmo procedimento das OE's normais: me manter firme até o dia da viagem e, depois, desintoxicar e voltar com tudo. Mas, dependendo da duração da viagem ou do estrago causado, talvez a fase 0 não seja suficiente e seja necessário retroceder para uma fase anterior, ou talvez fazer uma Fase 0 prolongada, tipo com aquela temida dieta da sopa. Atualmente, minha estratégia é simplesmente não começar dieta quando já tiver uma viagem próxima. haha

Pequenos Deslizes - Ocasiões NÃO Especiais


Mesmo prevendo dias de exceção à dieta, às vezes cometemos pequenos deslizes, uma besteirinha que, por estar completamente fora do regime, pode levar a um desvio mais grave, naquela linha "ah, já saí da dieta comendo esse brigadeiro, porque não aproveitar e comer logo 2 fatias de bolo, mais 20 salgadinhos e duas caipirinhas?".

Bem, obviamente não é pra fazer isso! heh Também não é pra tratar esses pequenos deslizes como se fosse uma OE, ou seja, não é porque comi um brigadeiro que tenho que fazer a detox e aquela coisa toda. Diante de um pequeno deslize, existem basicamente duas coisas a fazer:

1) Tentar compensar o ganho calórico com um gasto.

Em algumas fases da dieta, em especial a fase 1, que é de controle de calorias, isso é perfeitamente possível (inclusive, não existirá nenhuma proibição nessa fase, então pode-se inclusive comer o tal brigadeiro, desde que dentro do limite de calorias diário). Passando-se esse limite, dá pra compensar fazendo mais tempo de esteira, subindo de escada, enfim, o quer que compense o consumo extra.

O que não dá pra fazer é passar sempre o limite contando que vai dar pra compensar depois: nem sempre dá e, como ficará claro muito rapidamente, o esforço despendido nessas compensações não valem a pena. Para ter uma ideia: pra compensar um mísero brigadeiro, é preciso caminhar rapidamente por 10 minutos. Se for uma fatia de bolo recheado, tem que andar por mais de uma hora, além do que você já anda normalmente...

2) Nada.

Hahaha, pois é, às vezes é melhor simplesmente deixar o deslize passar do que ficar surtando em cima dele, querendo compensar no dia seguinte, na semana toda, ou sei lá o quê. Inclusive, em algumas fases da dieta, se for de açúcar zero ou só de proteínas, por exemplo, e você comer bolo, não tem como compensar. Simplesmente era para não ter comido. Por isso, nessas fases é preciso evitar deslizes a todo custo. Mas, ocorrendo, deixa pra lá e segue em frente!

Então, resumindo:



É isso!



sexta-feira, 22 de março de 2013

O Plano

Então, acabada a enrolação inicial, vamos ao plano!



Pra quem está caindo de paraquedas, vou descrever aqui um plano de dieta que elaborei para seguir a partir do mês que vem. A ideia principal é, como em todas as dietas, chegar ao meu peso ideal e permanecer nele.   

Pra falar a verdade, eu nunca consegui com dieta nenhuma nem sequer chegar ao meu peso ideal, quanto mais permanecer nele. Mas o pior não é isso: é ganhar de volta em uma semana o que levei dois meses pra perder. Isso é extremamente irritante! Outra coisa que me enerva é o efeito platô. Se você se interessou em ler esse blog, provavelmente já sabe o que é isso, mas lá vai: é a mania escrota que nosso corpo tem de se habituar à restrição alimentar e parar de emagrecer, mesmo que se mantenha uma dieta super-rigorosa. 

Para evitar esses efeitos, em geral as dietas seguem uma das seguintes estratégias:

1) "Dieta regressiva" (nomenclatura by me haha):

A dieta começa muito restritiva, pra dar um boost inicial com grande perda de quilos e te empolgar a continuar seguindo (como é o caso da dieta dos 17 dias ou mesmo da Dukan). Também tem o benefício de desintoxicar o organismo e de teoricamente tornar as fases seguintes mais fáceis de seguir, já que cada vez se podem comer mais coisas, voltando gradativamente a uma dieta "normal", de manutenção, que deverá ser seguida pelo resto da vida.

2) "Dieta progressiva":

A dieta começa menos intensa e vai piorando conforme seu corpo se acostuma com a dieta que se vinha fazendo até então (como nas dietas tradicionais passadas por nutricionistas), o que teoricamente garante que você continue perdendo peso. 

Então eu estava muito indecisa quanto a que tipo de dieta seguir. O problema da estratégia nº 1 é que, por um lado, a fase mais eficiente (a primeira) é muito rigorosa e você não pode mantê-la por muito tempo, tendo que ir para a fase seguinte antes de chegar ao peso ideal; por outro lado, o corpo se acostuma muito rápido às restrições. Resultado: quando você muda para uma nova fase menos restritiva, o corpo simplesmente ignora que você ainda está comendo menos e melhor e continua no mesmo peso, isso se não aumentar! Foi o que aconteceu comigo na dieta dos 17 dias: o primeiro ciclo foi ótimo, perdi mais de 4 kg; depois, não teve absolutamente efeito nenhum - passei 17 dias à míngua para, no final, engordar 1 kg. Affão. 

Graficamente, a dieta regressiva segue uma trajetória mais ou menos assim (desenho toscamente feito por mim no Paint, haha):


Isso me faria apostar na dieta de tipo "progressivo", mas o problema, nesse caso, é que, depois de passar  um mês inteiro se controlando direitinho, você já está meio de saco cheio de fazer dieta, e se restringir ainda mais a partir daí é um grande sacrifício. Muito mais fácil começar arrochando, sabendo que as coisas só têm a melhorar - pelo menos pra mim é assim. Além disso, quando a dieta enfim acaba, seja porque se chegou ao peso ideal ou por falta de saco (meu caso, hehe), em geral há ganho de peso, mesmo que se faça uma dieta de manutenção, justamente porque se está passando de uma fase mais restritiva direto para a dieta menos rigorosa de todas. O gráfico fica assim:


Para tentar aproveitar os benefícios e evitar os problema de cada uma das estratégias, resolvi meio que juntar as duas, meio que não seguir nenhuma: minha ideia é que a dieta comece menos intensa e, com o passar do tempo, fique mais restritiva, até chegar a um ápice - que é quando pretendo chegar ao meu peso ideal -; a partir daí, a dieta vai se tornando gradativamente menos proibitiva, até chegar à fase final de dieta de manutenção. Então, a dieta segue a forma de uma parábola:


Além disso, a ideia é que, quanto mais restritiva seja a fase, menos tempo ela dure, de forma que eu aguente a restrição. Igualmente, as fases menos intensas serão mais longas, até porque demoram mais a surtir efeito. Outro detalhe é que, antes da dieta e logo após dias de exceção (comentarei sobre depois), vou instituir uma "Fase 0" (zero), de desintoxicação rápida. Ao final, vem a "Fase " (infinito), que nada mais é que uma dieta de manutenção a ser seguida indefinidamente. 

Com isso, pretendo unir o boost inicial e desintoxicante da estratégia nº 1 - mas por pouquíssimo tempo, de modo a não atrapalhar a dieta em si - com a progressão antiplatô da dieta nº 2. Depois, volto com a dieta "regressiva" da estratégia nº 1, para que a volta a um regime alimentar normal seja gradativa e assim se evite o ganho de peso gerado pelo choque de dietas. Então, a trajetória seria algo como: 

Fase 0->Fase 1->Fase 2->Fase 3->Fase 4->Fase 5->Fase 4->Fase 3->Fase 2->Fase 1->Fase 

No gráfico:



Quanto às fases em si, eu explicarei cada uma em outros posts, para não ficar grande demais. Mas as regras gerais são as seguintes:

1) A dieta começa com uma fase menos rigorosa e de perda de peso mais lenta (Fase 1) e começa a progredir para fases mais restritivas, de perda de peso rápida.

2) A quantidade de fases vai depender de como a dieta está progredindo: eu só vou partir para a Fase 2 quando a Fase 1 parar de surtir efeito. 
  Eu considero que uma dieta para de surtir efeito quando o tempo necessário para perder 1kg se repete 3 vezes sem que eu tenha perdido pelo menos 500g. Por exemplo: se, na Fase 1, é suposto perder 1 kg por semana, eu tenho que ir para a Fase 2 quando se passarem 3 semanas sem que tenha perdido nem 500g. Muito confuso? hehe Enfim, esse é um critério totalmente arbitrário, mas acho razoável.
     
3) A dieta se inverte quando o peso ideal é alcançado: se isso aconteceu na Fase 4, em vez de pular para a Fase , vou refazer as fases 3, 2 e 1, a fim de consolidar o peso ideal.
   A ideia é que o tempo para a consolidação do peso seja próximo ao tempo que se levou para chegar a ele. Então, se levei 1 semana na Fase 3, 2 semanas na Fase 2 e 3 semanas na Fase 1, vou levar mais 6 (3+2+1) semanas consolidando o peso. O tempo que passei nessas fases sem perder peso nenhum pode ser excluído. Por exemplo: fiquei 5 semanas na Fase 1, mas só perdi peso realmente nas duas primeiras. No período de consolidação, só preciso refazer a Fase 1 durante 2 semanas.
   Além disso, restrição tem limite. Se eu chegar, sei lá, à fase 1000, de jejum absoluto (haha, tô brincando, isso não está previsto), e ainda assim não chegar ao peso que quero, paciência: eu considero que aquele peso que atingi é o meu peso mínimo e tento me estabelecer nele, fazendo a dieta regressiva como se houvesse chegado ao peso ideal.

4) Cada fase deve compreender tipos de dieta diferentes e não apenas maiores restrições dentro de uma mesma dieta.
     Eu ainda não decidi como serão todas as fases, apenas as três primeiras. Quanto às demais, tenho  só uma noção do que devam ser, mas a ideia geral é dar uma boa balançada na dieta, para que o corpo tenha que se readaptar, e não apenas restringir mais, ou seja: em vez de simplesmente passar de uma dieta de 1500 kcal para uma de 1300 kcal diárias, vou passar para uma dieta de açúcar zero ou low carb. Isso aí  pretendo ver mais para a frente, até porque o objetivo do blog é ir acompanhando a dieta conforme eu faço. Só estou colocando esses posts prévios porque é preciso estabelecer as regras básicas e, também, para que quem leia e se interesse saiba o que estou fazendo e possa opinar.


Ufa, acabou! haha No próximo post devo falar sobre a fase 0. Fiquem ligados, amigos imaginários que leram até aqui! :)





quarta-feira, 20 de março de 2013

Disclaimer




Antes de postar a dieta que pretendo seguir, resolvi fazer um pequeno disclaimer para me prevenir contra eventuais encheções de saco. Heh. É um pouco improvável que alguém venha falar alguma coisa, boa ou ruim, uma vez que não estou divulgando este blog em lugar nenhum (vergonha - quem sabe mais pra frente?), mas também não duvido. É a internet, afinal, e todo sempre tem algum pitaco pra dar sobre dieta.

Em todas as dietas que já fiz na vida, SEMPRE recebi críticas. Se não era acompanhada por um nutricionista, era necessariamente uma "dieta maluca". Se era, então não ia adiantar nada: ou porque o que funciona mesmo é endócrino, ou porque os métodos de nutricionistas tradicionais são atrasados, ou porque o nutricionista em questão era um charlatão (não importa quem fosse). Se era uma dieta balanceada, não ia adiantar porque dieta com carboidrato não funciona. Se era uma dieta à base de proteína, não ia adiantar porque não era balanceada...Enfim, deu pra entender, né?



Devido à experiência de muitas dietas, de variados tipos, sei da maioria das falhas e problemas de cada uma delas, mas, se alguém quiser dar pitaco, tudo bem! Se estou publicando o meu plano de dieta, é porque também seria bom ouvir as opiniões alheias sobre o assunto. Claro que tem muita gente que fala só pra chatear, pra sabotar (mesmo que inconscientemente), ou que critica por criticar - especialmente gente naturalmente magra que nunca fez dieta na vida, a não ser pra perder míseros 3 kg ou algo assim. Mas acho que já estou vacinada contra isso. Heh

Na verdade, o principal objetivo desse disclaimer é alertar para o fato de que não sou nutricionista, nem tenho nenhuma formação na área. Elaborei esse plano com base nas minhas experiências passadas com dietas, que fazem com que eu tenha uma boa noção do que funciona ou não pra mim (principalmente do que não funciona! haha). Se porventura alguém for segui-lo, o faça por sua conta e risco.

Nutricionistas, não me odeiem, mas estou optando por fazer essa dieta sem acompanhamento mesmo, porque já fui a cerca de 5 nutricionistas e nunca funcionou. Claro que recebi muitas orientações boas, que pretendo inclusive usar nesse meu plano, mas no final a grande maioria passa uma dieta padrão meio que igual pra todo mundo, com os mesmos elementos e bases, e apenas algumas modificações (que eu mesma poderia fazer com a ajuda da internet) - e, se você não consegue seguir aquilo, azar o seu.

Mas vamos relaxar. No final das contas, isso aqui é só mais uma de muitas tentativas. Se não der certo, é bem possível que eu volte a recorrer a um profissional. Só quero ver onde isso vai dar. :)

segunda-feira, 18 de março de 2013

Estreando...

Ok, estou aqui para me preparar pra uma dieta que vou começar em abril e espero, do fundo do coração, que não seja eterna!

Tirando as pessoas com aquele tipo de metabolismo superamigo, que podem comer normalmente sem engordar, todo mundo que conheço está sempre de dieta. Ok, todo mundo, não. Ao que parece, homens podem ser gordos. Heh. Na verdade, eu me refiro às pessoas que estão ou já estiveram mais de 5kg acima de seu peso. Por mais que sofram e percam esses quilos, sempre o acham de volta e têm que começar outra dieta.

Eu sei que tem que rolar uma reeducação alimentar e que não adianta fazer dieta e depois ficar se alimentando à base de cheesebacon. Não estou falando disso. A questão é que, se essas pessoas passam simplesmente a ter uma alimentação normal*, elas vão engordar, e a perspectiva de passar a vida inteira se privando de coisas gostosas é deprimente. 

Tendo isso em mente, eu bolei um "plano" pra tentar chegar ao meu peso ideal e me manter nele. Como   isso exige bastante força de vontade e eu queria "documentar" minha odisseia pessoal para depois ver onde errei nesse plano, tive a ideia de registrar tudo em um blog. Esse blog, aliás, era pra ser sobre comidas boas e avaliação de restaurantes, mas, devido ao fato de eu estar eternamente em dieta, minhas comilanças fora de casa ficaram muito restritas e não consegui levar adiante a ideia original.

Minha expectativa é de que eu chegue ao final do "plano" em junho, justamente no meu aniversário - que é dia 1º - e a partir daí prossiga com o blog sobre restaurantes.

Então é isso aí. Esse post também é meio que um teste, afinal nunca tive blog antes e não sei bem como isso funciona.  Mais pra frente detalho e justifico o tal plano.



* Eu chamo de alimentação normal aquela que uma pessoa que não está de dieta tem se não está chutando o balde. Digamos: arroz, feijão, batata, salada e bife no almoço - ok que tem dois carboidratos, mas é um prato comum e razoável pra quem não está de dieta.